terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ESPÍRITO DE PROSTITUIÇÃO E DE ADULTÉRIO: UM FENÔMENO GLOBAL! (CAIO FABIO)


Jesus disse que nos acautelássemos das conseqüências da embriaguês, da orgia e das preocupações deste mundo.

Ele disse isto pois a energia liberada pelo mundo afora em razão de tais práticas, haveriam de se tornar uma “pulsão global” no últimos dias.

Com isto Jesus não se referia à prática de tais coisas, o que, do ponto de vista do Evangelho, não têm seu espaço num coração que tenha sido tomado pelo espírito do entendimento da Palavra de Jesus.



Na realidade Jesus se referia às “conseqüências” de tais coisas. E mais: o contexto tem a ver com uma conversa Dele com os Seus discípulos, para os quais tais comportamentos obviamente estavam fora de cogitação como prática.

Todavia, as “conseqüências vibratórias” dessas práticas globalizadas — “pois esse dia virá sobre todos os habitantes da terra”, disse Jesus — podem atingir a qualquer um, mesmo que tal pessoa não as pratique.

Entretanto, mesmo quem não as pratica, pelo simples fato de habitar a Terra, já as prova como “pulsão” na alma. Sim, passa a conhecer o poder invisível de tais “conseqüências vibratórias”.

Assim, se fica sabendo que mesmo quem não se entrega ao torpor de toda sorte de embriaguês, seja a alcoólica, seja a das drogas, seja a dos surtos de grandeza narcisista, seja da embriaguês do poder e da luxúria — ainda assim pode se embriagar por outros torpores também; e os pode experimentar como estranhas pulsões na alma.

Acerca da orgia, não há muitos aplicativos subjetivos para ela, assim como há para a embriaguês; pois orgia, é orgia; e suruba e bacanal, são apenas o que são, sem muitas aplicações subjetivas a serem criadas; exceto aquelas que surgem com aplicativo de natureza de “orgia virtual, bacanal virtual e chat surubentos, etc..., via internet.

Já acerca das “preocupações deste mundo”, Jesus diz que elas podem nos engatar na pauta global de aflições e desesperos, os quais são sempre indutores de auto-destruição. Assim, muitas vezes, mesmo sem saber a causa, pode-se ficar fibrilante por tal pulsão global de preocupação; a qual é mais que uma “cultura materialista”. Sendo, de fato, muito mais que isto.

Na realidade tudo isto tem a ver com uma acumulação no Inconsciente Coletivo, a qual é usada e devolvida aos homens de modo processado e elaborado pelos Principados e Potestades.

Ora, tais realidades invisíveis se manifestam como tesões inexplicáveis, carências insuportáveis, insatisfações sem razão de ser, desejos crescentemente fetichistas; e também como uma ardente vontade de provar, de conhecer, de experimentar, de comer, de ser comido, de se entregar, de se ferrar, de ser literalmente ferrado, de usar e ser usado, etc...— e isto ainda que tais coisas nunca saiam do coração a fim de se factualizarem debaixo do sol.

Todavia, mesmo na subjetividade, elas criam na alma “as conseqüências vibratórias” como fantasia e virtualidade; ou mesmo que seja apenas como um “sentir” — um estado mental, emocional e afetivo ou desafetivo; porém mais que real.

Ora, é por essa “presença na alma”, e por tais angustias espalhadas pelas redes visíveis e invisíveis na Terra, que a existência está acontecendo em estado de cío; e a alma se debate em angustias como quem vive no Armagedom da Existencialidade.

E, sinceramente, o que vejo — eu que falo de Graça, amor, misericórdia e liberdade — é que está quase todo mundo assim: crentes, incrédulos, cristãos, agnósticos, médicos, psiquiatras, pastores, padres, psicólogos e analistas; assim como todos aqueles que só conhecem prazer como trepada.

Sim, estamos vivendo a hora do Cío da Humanidade; e, nesse caso, a vida em Sodoma e Gomorra era muito mais tranqüila.

Ora, tudo isto se exacerba em razão “das preocupações deste mundo”, as quais não são apenas concernentes a comer e beber, mas, sobretudo, ao que se relaciona à sobrevivência da espécie humana na Terra.

Sim, a aflição apocalíptica hiperboliza as pulsões dos corações; e substitui amor por tesão apenas; e faz paixão se tornar tão somente fixação; e faz afeto se converter em dependência; e faz amizade ter que ser validada por uma transada; e faz de todo outro do sexo oposto, uma presa a ser devorada.

A pulsão da fobia da morte somada à angustia apocalíptica que sopra como vento de ardências de cío global, em razão da ânsia de aproveitar o que resta da existência, está criando a sociedade mais tarada da história.

Em dias do fim, em dias que são os últimos, em dias de amores gelados e perversidades incendiadas pelo inferno, quem sobreviverá sem o “selo do Cordeiro em sua fronte”?

Sim, quem passará por esses dias de tribulações crescentes sem que esteja com a mente posta em Deus?

Quem, sem o sêlo do Espírito e sem andar no Espírito poderá ficar livre do espírito de morte e dissolução deste tempo?

Sim, quem que não esteja com suas emoções guardadas em Deus suportará a Opressão Global que opera como rede do inferno em todo o mundo?

Pergunto-afirmando tudo isto porque a “igreja” só tem o sêlo do antigo CGC e a marca da placa na porta. Tal “igreja” já passou para o outro lado e não sabe. Sim, porque a espiritualidade dela não é a do Cordeiro, mas sim a da Grande Babilônia.

Infelizmente o espírito dessa potestade apocalíptica tragou a alma da “igreja”.

Alguém quer prova disso? Ora, é simples oferecê-la. Afinal, quem pode negar que o salmo destes dias é o seguinte?

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O Senhor pertence à minha religião, por isto eu terei todas as coisas.

Ele me promete que serei dono de muitas coisas, e me assegura que terei águas cloradas em minhas piscinas de refrigério.

Ele me dá ar condicionado para refrigerar meu corpo e assim me provar que, como Seu filho, não tenho que sofrer nem calor.

Ele me guia pelos caminhos da vantagem por amor ao meu dízimo e à minha igreja e suas campanhas de prosperidade.

Ele me livra de aindar pelo vale da sombra da morte, pois isto não é coisa de um vencedor de Deus, e menos ainda de quem já quebrou as maldições e tem a proteção dos paipóstolos.

Sua prosperidade material e Sua promessa de abater meus inimigos me consolam. Ah! Como folgo em saber que Deus é Vingador!

Assim, o meu cálice se derrama de fartura para causar inveja aos ímpios.

Ele me faz ter a honra de humilhar meus adversários, dizendo-lhes: “Bem-feito!”

Certamente que enquanto eu cumprir meus compromissos com a igreja e não faltar a nenhum culto e nem deixar de “pagar” o dízimo, sei que Deus tem a obrigação de me abençoar, e sei que ficarei fora do poder Legal do diabo quanto a oprimir a minha vida e me tirar as riquezas.

Afinal, que outra bondade Deus pode fazer ao homem?
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O salmo acima é a oração da Babilônia Eclesiástica. E quem a ensinou não foi Jesus, mas o diabo, e conforme o anti-evangelho, que é o espírito do Anti-Cristo.

Nós, porém, não conhecemos a Graça de Deus para nos afundarmos na libertinagem do espírito de Cío Global que já vibra e emula quase todas as almas da terra, conforme Jesus disse que seria.

Não! Fomos libertos da culpa da Lei e das pulsões de pecado e da promiscuidade que ela, a Lei, incita na alma, NÃO a fim de pendularmos para o pólo oposto, que é a libertinagem; mas para a vida que é boa, equilibrada, solidária, limpa, e saudável.

O que não gera isto, é tudo, menos Evangelho!

O legalismo pedra a alma! A libertinagem a dissolve! A Graça cria o santo-livre-consciente, e que obedece por amor livre e grato!

Assim, quem lê, entenda e escolha!

Por isto, continue o santo a santificar-se na Graça que o inclui e o transforma; assim como continue o ser de espírito imundo a atolar-se em sua própria imundície, cercada de auto-engano; e até da libertinagem que tenta evocar a Graça de Deus como álibi para o pecado escolhido como projeto de vida.

É duro, mas é verdade!

Nele, com temor e tremor,

Caio Fabio D'Araújo Filho.

Fonte: www.caiofabio.net

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