domingo, 18 de agosto de 2013

QUANDO A ENFERMIDADE ESPIRITUAL SE OPÕE À MEDICINA NATURAL


Vivemos uma cultura imediatista, uma existência do agora, do já. Enquanto, por exemplo, nossos avós, quando confrontados por alguma doença ou dor física, conformavam-se com um chazinho ou simplesmente esperavam a angústia cessar, nós não podemos ter uma pequena dor de cabeça que já corremos na farmácia. Não suportamos a dor, a mínima que seja; falo por mim mesmo, não temos paciência, queremos a cura, imediata! Mas, e quando a aspirina não tira a dor? E quando a enfermidade ultrapassa um diagnóstico médico?
                                   
“E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus.”  (Lucas 13:11-13)  

Interessante elencarmos alguns aspectos desta leitura. A passagem anterior afirma que uma mulher possuía em si um espírito de enfermidade. Não era uma doença natural, biológica, que poderia ser tratada por médicos. Que vemos com isto? Aprendemos que existem casos, na vida humana, onde tratamentos médicos não surtem efeitos curativos. Casos espirituais não podem ser tratados com tratamento médico convencional.

Outro aspecto a ser levado em consideração nos versículos citados é o tempo que aquela mulher passou enferma: dezoito anos, uma vida! Hoje, com o nosso imediatismo existencial, teríamos paciência como aquela mulher, diante daquele sofrimento físico e do constrangimento social?

E eu penso: a enfermidade daquela mulher encurvada não estava e, se hoje fosse, não estaria ao alcance da medicina. Como disse São Paulo, “coisas espirituais se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2:14); Quantos não sofrem, ainda, sem um diagnóstico para suas doenças...

Cristo, que teu poder e autoridade sejam invocados e triunfem nos corpos e mentes aprisionados pelos espíritos da maldade. Amém.

Que Deus nos abençoe!

Cesário C. N. Pinto

Itapajé – CE, 18 de Agosto de 2013.      

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